Publicidade
LEO

Parece que você está usando um bloqueador de publicidade.

Você quer apoiar o LEO?

Desative o bloqueador de publicidade ou faça uma doação!

 
  •  
  • Home

    Países e costumes

    Você sabia que o Rio de Janeiro já foi capital de Portugal?

    Assunto

    Você sabia que o Rio de Janeiro já foi capital de Portugal?

    Comentário

    Durante o início do século XIX toda a Europa estava a ser alvo de guerras entre a França e Inglaterra, ambas com o objetivo de dominar politicamente o Velho Continente. Em 1806 Napoleão Bonaparte, enquanto imperador da França, bloqueia todas as trocas comerciais com Inglaterra deixando Portugal, que na altura era governado pelo príncipe regente D. João VI, num estado delicado pois Portugal tinha uma longa relação comercial com Inglaterra mas também temia os exércitos de Napoleão. No entanto, Portugal aceita o bloqueio comercial mas continua a comercializar com Inglaterra, até ser descoberto pelo Imperador Francês.

    Foi na altura da descoberta que o príncipe regente e a sua corte não tiveram alternativa e num dos melhores golpes dados na história da Europa, fogem de Portugal para uma das suas Colônias, o Brasil, protegidos pela armada Inglesa, em troca da abertura dos portos brasileiros ao seu país.

    Ao desembarcar no Rio de Janeiro, em 7 de Março de 1808, dom João VI e a sua corte encontraram uma cidade pequena, de apenas 60 mil habitantes, completamente despreparada para receber tantos e tão ilustres moradores. Algo entre 10 mil e 15 mil portugueses, acostumados ao conforto da Europa, invadiram o Rio de repente. E o ineditismo da situação ia muito além do caos instaurado na cidade. Pela primeira vez na história, uma família real europeia punha os pés na América. Estava em curso uma transferência de poder sem precedentes: a mudança de toda a corte portuguesa, por tempo indeterminado, de Lisboa para a Baía de Guanabara.

    A importância histórica dos acontecimentos não livrou dom João VI de enfrentar problemas aparentemente menores, mas bem difíceis de contornar. O primeiro e mais prático de todos: simplesmente não havia moradia para toda aquela gente nova no Rio de Janeiro. Por mais que estivessem num cenário deslumbrante, cercadas de mar, montanhas e muito verde, as casinhas daquela época eram humildes na sua maioria. A solução foi desalojar as famílias que ocupavam as melhores residências, para que em seu lugar fossem acomodados os integrantes da corte. Cada imóvel desapropriado tinha as iniciais “P.R.” – de Príncipe Regente – pintadas na porta. Não demorou até que o povo carioca, gaiato desde sempre, encontrasse outro significado para a sigla: “ponha-se na rua”.

    De um dia para o outro, a cidade ganhou uma importância inesperada, transformando-se na capital do império português. Para muitos historiadores, esse foi o marco inicial dos eventos que forjaram as instituições, a cultura e a política brasileiras. Até então, o Rio de Janeiro não passava de 76 pacatos logradouros. Teve de expandir-se rapidamente, num processo de urbanização que avançou na direcção de São Cristóvão e da zona sul, especialmente para os arredores de Flamengo, Botafogo e Laranjeiras. Dom João VI elegeu uma propriedade em São Cristóvão, a Quinta da Boa Vista, para ser sua residência oficial.

    À medida que a cidade crescia, mais problemas iam surgindo. Crises no abastecimento de água, por exemplo, aos poucos foram debeladas com a construção de dezenas de bicas e chafarizes. A explosão demográfica não se restringiu à chegada da corte. Com a abertura dos portos brasileiros, em 1808, um número incalculável de estrangeiros começou a frequentar o Rio. A nova capital, naquele início de século XIX, transformou-se a toque de caixa na cidade mais cosmopolita de todo o continente.

    Eram tantos ingleses mudando-se para o Rio de Janeiro que lhes foi concedido o direito a um cemitério e uma igreja só para eles. Italianos influenciavam a gastronomia. E até chineses vieram do outro lado do mundo, para introduzir o plantio de folhas de chá no recém-criado Horto Real – mais tarde transformado no Jardim Botânico. Em pouco tempo, bibliotecas, teatros, escolas e hospitais foram erguidos, ruas e estradas foram abertas, igrejas foram reformadas. O Rio de Janeiro crescia freneticamente, para fazer justiça à condição de capital de um império ultramarino.

    Fonte: Vortex Magazine



    Autor(a) CARIOCA (324416) 03 Set. 21, 18:36
    Comentário


    Dazu auch :


    https://de.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeiro

     ... Von 1815 bis 1821 war Rio de Janeiro Hauptstadt des Königreiches von Portugal und Brasilien und nach der Unabhängigkeit Brasiliens 1822 bis 1960 die Hauptstadt des Landes. Danach trat sie diese Funktion an Brasília ab, bleibt aber nach São Paulo bedeutendstes Handels- und Finanzzentrum des Landes. Von 1808 bis 1822 war die Stadt auch Sitz des portugiesischen Hofes, der wegen eines Angriffs durch Napoleon Bonaparte nach Brasilien flüchten musste. Die Bewohner der Stadt nennt man Cariocas, nach einem Wort aus der zum Tupí-Guaraní gehörenden Sprache der Tupinambá, welches „Hütte des weißen Mannes“ bedeutet. ...


     ... 1680 wurde Rio de Janeiro Hauptstadt der südlichen Regionen Brasiliens; zu dieser Zeit war die Siedlung mit rund 4000 Einwohnern einer der wichtigsten portugiesischen Stützpunkte auf brasilianischem Gebiet. Seit 1700 entwickelte sich Rio de Janeiro zur wichtigsten Hafenstadt in Brasilien, vor allem ausgelöst durch Goldfunde in der benachbarten Region Minas Gerais.


    Obwohl die Stadt 1710/1711 von den Franzosen angegriffen und besetzt wurde (→ Schlacht von Rio de Janeiro) und nur gegen ein hohes Lösegeld den Abzug der Franzosen erreichen konnte, erholte sie sich in den nachfolgenden Jahren rasch und wurde am 27. Januar 1763[8] Hauptstadt des Vizekönigreiches Brasilien.


    Einen wesentlichen weiteren Bedeutungsgewinn erfuhr Rio de Janeiro 1808, als der portugiesische Hof im Zusammenhang mit den französischen Invasionen vor den auf Lissabon zumarschierenden Streitkräften Napoleons dorthin flüchtete. Mit dem Hof siedelte eine Vielzahl Künstler, Wissenschaftler und Adlige nach Brasilien über, und das wirtschaftliche und kulturelle Leben der Stadt erfuhr eine enorme Veränderung. So geht die Brasilianische Nationalbibliothek beispielsweise auf die Bestände zurück, die das portugiesische Königshaus mitbrachte. 1815 wurde Rio de Janeiro die Hauptstadt des Vereinigten Königreichs von Portugal, Brasilien und den Algarven.


    Im Zuge dessen wurden viele koloniale Restriktionen aufgehoben, wodurch die wirtschaftliche Entwicklung stark gefördert und eine Bevölkerungsexplosion ausgelöst wurde, die bis in die 1980er-Jahre anhielt. Innerhalb von knapp hundert Jahren stieg die Bevölkerungszahl auf über 500.000 Einwohner (1891) an und erreichte bis 1980 circa fünf Millionen. ...


     ... Der portugiesische Königshof kehrte 1822 nach Portugal zurück, als Folge der 1820 ausgebrochenen Liberalen Revolution in Portugal. Nach der Abreise des portugiesischen Hofes erklärte sich Brasilien unter dem Prinzen Dom Pedro de Alcântara zum unabhängigen Kaiserreich Brasilien. Rio de Janeiro behielt den Status als Hauptstadt, in welcher der Prinz nun als Kaiser Pedro I. residierte. Aufgrund von Thronfolgestreitigkeiten in Portugal und innenpolitischen Problemen in Brasilien dankte er 1831 ab und ließ seinen minderjährigen Sohn zurück. Dieser bestieg als Dom Pedro II. im Jahre 1840 den Thron. Er initiierte unter anderem den Bau einer Eisenbahn, deren erster Abschnitt 1858 in Rio de Janeiro eröffnet wurde, die Companhia Ferro-Carril de São Cristóvão folgte 1873. ...


    #1Autor(a) no me bré (700807)  03 Set. 21, 19:31
    Comentário

    Ich glaube, ich hatte in einem anderen Faden schon erwähnt, dass Napoleon indirekt dazu beigetragen hat, aus Rio de Janeiro eine wichtige Stadt zu machen!

    #2Autor(a) CARIOCA (324416) 04 Set. 21, 13:46
     
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
  
 
 
 
 
 ­ automatisch zu ­ ­ umgewandelt