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    Países e costumes

    As comidas pseudoestrangeiras

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    As comidas pseudoestrangeiras

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    As comidas pseudoestrangeiras


    Quando o nome duma comida vem acompanhado de gentílico (adjetivo que designa uma determinada região), esperamos que sua origem seja realmente do lugar especificado. De fato, o pão sírio é originário da Síria. O bife à milanesa é de Milão. A salada russa vem da Rússia e o bolo indiano é da Índia.

    Por aqui, muitos dos pratos com nome de fora são, na verdade, criações totalmente brasileiras ou adaptações do que é feito noutros países. A criatividade da gastronomia nacional não está só nas mirabolantes combinações de ingredientes, mas, como uma estratégia de márquetim, na intenção de se dar um ar mais chique ao nome do produto. Então, sem querer desiludir ninguém, mas já desiludindo, trago aqui a verdadeira origem dalgumas comidas bem populares no Brasil.

    churrasco grego: o nome original é ‘döner kebab’, que significa ‘espeto giratório’ em turco. É um prato nacional turco, criado por volta do século XIII no antigo Império Turco-Otomano. Deve ter chegado ao Brasil por um “grego” qualquer.

    arroz à grega: é um arroz com legumes picados; criação brasileira que não existe na Grécia. O nome se deu em alusão aos pratos mediterrâneos, que são muito coloridos.

    arroz de Braga: arroz à base de frango, ‘bacon’ e linguiça portuguesa (ou calabresa), tem sido creditado ser um prato típico da cidade portuguesa de Braga. Na verdade, foi criado por um português conhecido por ‘Seu Braga’, na cidade de Santos (SP), no final do século XIX.

    linguiça calabresa: foi criada no bairro italiano do Bixiga, na capital paulista, inspirada na ‘salsiccia di Calabria’ (salame calabrês), essa sim da Calábria.

    molho à bolonhesa: é uma adaptação do ragu, um ensopado de carne com legumes, do qual, originalmente, o tomate nem era o ingrediente principal. Em Bolonha, você não encontrará um ‘espaguete à bolonhesa’. Ah, o bife à parmegiana também não é de Parma.

    palha italiana: criação brasileira inspirada no ‘salame di cioccolato’, foi desenvolvida por imigrantes italianos no Sul do Brasil. O nome ‘palha’ se refere às cascas das amêndoas da receita original. Por aqui, o brasileiríssimo brigadeiro substituiu o chocolate.

    torta holandesa: Silvia Maria do Espírito Santo trabalhou em 1989 como cozinheira para uma família de holandeses, na Inglaterra. Voltando ao Brasil, abriu um café em Campinas, onde vendia um tipo de pavê que havia criado. Para homenagear os antigos patrões, deu o nome de torta holandesa ao seu doce. Hehe, a torta alemã também não é alemã.

    paleta mexicana: no México, o picolé de fruta é chamado de ‘paleta’, mas o incremento de recheios variados é coisa de brasileiro.

    crepe suíço: a massa é do crepe francês, mas quem inventou a máquina que faz o crepe no palito foi um russo; de suíço, só o nome. Apareceu no Brasil na década de 80 e se popularizou em barraquinhas de rua.

    limonada suíça: é o suco de limão batido com a casca; alguns colocam leite condensado. Onde a Suíça entra nisso? Ninguém sabe. O que sabemos é que limonada não é lá uma tradição daquele país.

    batata-inglesa: saindo um pouco da natureza desta lista, a batata-inglesa (‹Solanum tuberosum›) é o nome de uma planta, não de um prato. A batata-inglesa (que geralmente a chamamos só de batata) é originária dos Andes. Em 1570, foi levada à Europa, onde se adaptou muito bem. As primeiras batatinhas cultivadas no Brasil vieram da Inglaterra e aí o nome pegou.

    pão francês: é uma tentativa brasileira de se fazer algo parecido com a baguete francesa. Influenciados pela cultura da ‘Belle Époque’, muitos filhos de burgueses que foram estudar na França voltaram descrevendo um pão com miolo branco e casquinha crocante. O pão mais popular no Brasil, até então, tinha massa escura.

    Essa é a liberdade poética que os brasileiros têm de fazer suas próprias adaptações. No final de tudo, o que importa mesmo é se os pratos vão satisfazer o gosto da população em vez de fazer jus às receitas originais. A culinária japonesa no Brasil, por exemplo, com maionese, pimenta-biquinho, morango, goiabada, doritos e tudo quanto é coisa, está a cada dia mais longe do gentílico ‘japonês’.

    Referência: ‘10 comidas que achamos que são estrangeiras, mas não são’, por Fhilipe Pellájio, no blogue ‘Moon BH’ (dez. 2016).

    Autor(a) CARIOCA (324416) 18 Mai. 23, 03:42
    Comentário

    So auch hier :


    https://moonbh.com.br/10-comidas-que-achamos-...

    10 Comidas que achamos que são estrangeiras, mas não são

    ...  Sabe quando você quer dar uma aquela incrementada em um nome e pensando que vai dar requinte coloca algum nome gringo no meio? Parece que no decorrer da história foi feito muito isso no Brasil. Separei algumas comidas que pensamos que são estrangeiras, mas são bem brazucas mesmo. Saca só:

    1 – Palha Italiana

    Sério que você pensou que brigadeiro com biscoito maisena não era comida típica brasileira?

    2 – Bife à Parmegiana

    Na Itália, se você encontrar um bife à parmegiana ele provavelmente terá sido feito por brasileiros. Lá o mais comum são berinjelas à parmegiana. E esqueça o arroz e batata, será servido só a berinjela. Se não acredita, precisa viajar pra Parma.

    3 – Temaki de temakeria

    Sabe quando você decide sair pra comer uma comida japonesa e pensa logo em um temaki, pois saiba que restaurantes vendendo isso é pura invenção brasileira. No Japão até existe, mas as pessoas fazem apenas em casa e de forma simples. Temaki de frango, bacon e calabresa? Haha.

    4 – Paleta mexicana ...


    (mehr im Link)


    :-)

    #1Autor(a) no me bré (700807) 18 Mai. 23, 10:44
     
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