... „Schwarze Löcher sind über die Existenz eines Ereignishorizonts definiert“, sagt Norman Gürlebeck vom Zentrum für angewandte Raumfahrttechnik und Mikrogravitation der Universität Bremen, „ohne die Fläche des Ereignishorizonts hätte man kein Schwarzes Loch.“ Erstmals beschrieben wurden der Ereignishorizont vom deutschen Astrophysiker Karl Schwarzschild im Jahr 1915 – auch wenn weder er noch andere Wissenschaftler, darunter auch Albert Einstein, zum damaligen Zeitpunkt die Relevanz dieser Berechnungen verstanden. ...
Der Ereignishorizont (engl. event horizon) ist ein bestimmter Typus eines Horizonts, der in der Theorie Schwarzer Löcher und in der relativistischen Kosmologie eine wichtige Rolle spielt. ...
Koordinierte Beobachtungen mit dem APEX-Teleskop in Chile und dem Südpolteleskop, dem größten Teleskop der Antarktis markieren einen weiteren Schritt in Richtung eines detaillierten Abbilds des supermassereichen Schwarzen Lochs im Zentrum unserer Milchstraße in Richtung seiner finalen Grenze, des sogenannten Ereignishorizonts. Astronomen vom Max-Planck-Institut für Radioastronomie in Bonn beteiligen sich an diesen erfolgreichen Beobachtungen im Rahmen des „Event Horizon Telescopes“ – eines virtuellen Teleskops von der Größe der Erde. ...
Endlich konnte die Existenz von Magnetfeldern am Ereignishorizont von Schwarzen Löchern belegt werden. Damit sind einige wichtige Fragen und Theorien über den Aufbau, die eigentliche Struktur und Wirkungsweise von Schwarzen Löchern endlich geklärt und können als Fakt angesehen werden. ...
Ein Ereignishorizont ist in der allgemeinen Relativitätstheorie eine Grenzfläche in der Raumzeit, für die gilt, dass Ereignisse jenseits dieser Grenzfläche prinzipiell nicht sichtbar für Beobachter sind, die sich diesseits der Grenzfläche befinden. Mit „Ereignissen“ sind Punkte in der Raumzeit gemeint, die durch Ort und Zeit festgelegt sind. Der Ereignishorizont bildet eine Grenze für Informationen und kausale Zusammenhänge, die sich aus der Struktur der Raumzeit und den Gesetzen der Physik, insbesondere in Bezug auf die Lichtgeschwindigkeit, ergibt. Der Radius des Ereignishorizonts wird bei statischen Schwarzen Löchern Schwarzschild-Radius genannt. ...
O Horizonte de Eventos, popularmente conhecido com o ponto de não-retorno, é a fronteira teórica ao redor de um buraco negro a partir da qual a força da gravidade é tão forte que, nada, nem mesmo a luz, pode escapar pois a sua velocidade é inferior à velocidade de escape do buraco negro. ...
... Com base no comportamento dessas estrelas, os pesquisadores preveem que o buraco negro é provavelmente cerca de 4 milhões de vezes maior do que o nosso sol, mas com um diâmetro do horizonte de eventos de apenas 20 milhões de quilômetros ou mais. A uma distância de cerca de 26.000 anos-luz da Terra, isso faz dele um alvo pequeno. ...
... Em um artigo publicado on-line, o físico sediado na University of Cambridge, no Reino Unido, e um dos criadores da moderna teoria dos buracos negros, descarta a noção de um horizonte de eventos, a fronteira invisível que se acreditava encobrir cada buraco negro e além da qual nada, nem mesmo a luz, pode escapar. ....
... O tamanho do horizonte de eventos é diretamente proporcional à massa da singularidade, que pode variar de poucas massas solares a bilhões delas – estes últimos denominados buracos negros supermassivos. Em princípio, todo corpo com massa teria seu horizonte de eventos se fosse suficientemente compactado. Caso pudéssemos concentrar toda a massa da Terra em um ‘ponto’, teríamos um horizonte de eventos da ordem de ínfimos 9 mm. Já, num buraco negro com bilhões de massas solares, essa cifra iria para a casa dos bilhões de km. ...
... Em 1783 John Mitchel publica um artigo onde, baseado na teoria Newtoniana, propõe a possibilidade do campo gravitacional de um corpo ser tão intenso que a própria luz seria aprisionada. A sua publicação só foi descoberta em 1970. Até então pensava-se que a primeira menção acerca de tão exótico objecto surgira num trabalho de Pierre Simon Laplace de 1796, que propunha a mesma ideia também baseado na Teoria Newtoniana. Curiosamente, na segunda edição do seu livro, Laplace retirou a nota onde propunha a existência de tais objectos. No âmbito da TRG, a ideia surge pela primeira vez quando em 1916 Karl Schwarzschild encontra a primeira solução exacta das equações de Einstein. Essa solução descreve a região de vácuo externa a um objecto esfericamente simétrico. Estudando a sua solução, verifica-se que um objecto que possui um raio r = 2GM/c2 (M = massa do objecto), comporta-se como uma prisão de raios luminosos, um Buraco Negro. Este raio é conhecido como raio de Schwarzschild ou Horizonte de Eventos. ...